(ANSA) - O Vaticano publicou um novo decreto nesta sexta-feira (6) em que mantém a exigência do uso de máscaras PFF2 e da apresentação do certificado sanitário para visitar todos os locais fechados até o dia 31 de maio.
Para as missas, porém, segue a exigência apenas de máscaras.
"Considerando que a continuação da atual situação de pandemia pede provimentos extraordinários específicos para combatê-la e para garantir o desenvolvimento em segurança das atividades, [...] as previsões contempladas no Decreto Geral de 20 de abril de 2022 estão prorrogadas até 31 de maio de 2022", diz o decreto assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin.
Porém, há uma diferenciação na exigência do tipo de certificado sanitário - chamado de "passe verde" por conta da denominação do documento na Itália: para os visitantes dos museus e das igrejas, será aceito o certificado que considere a vacinação ou a cura recente ou um teste negativo para a doença; para quem for participar de eventos e convenções ou for funcionário da Santa Sé, só será aceito o comprovante de vacinação ou de cura.
O decreto exigindo uso de máscaras e passe verde no Vaticano entrou em vigor em 23 de dezembro do ano passado e foi prorrogado em abril deste ano. Durante toda a pandemia, a Santa Sé seguiu as normativas aplicadas pelo governo da Itália, já que o território está na capital Roma.
Porém, a decisão de prorrogar a apresentação do certificado difere do que foi adotado pelos italianos, que praticamente aboliram o uso do documento a partir de 1º de maio, sendo que agora ele só é necessário para fazer visitas a hospitais e asilos por conta dos riscos de saúde envolvidos.
A Itália, porém, também prorrogou o uso de máscaras em locais fechados até o dia 15 de junho como forma de conter a disseminação da Covid-19. (ANSA).