(ANSA) - O monsenhor Paul Richard Gallagher, secretário do Vaticano para a Relação com os Estados, visitou nesta quinta-feira (19) a cidade de Lviv, no extremo ocidental da Ucrânia, para demonstrar a proximidade e solidariedade do papa Francisco com a população devastada pela guerra.
No segundo dia de sua viagem à Ucrânia, o arcebispo se reuniu com um grupo de deslocados internos acolhidos por uma paróquia de Lviv. "É uma grande alegria para mim estar aqui com vocês hoje. Vim à Ucrânia em nome do papa Francisco. Estando aqui há apenas algumas horas, já presenciei seu sofrimento, mas também a grande coragem do povo ucraniano", disse Gallagher.
De acordo com o religioso, Jorge Bergoglio "sabe de todos os horrores que ocorreram na Ucrânia" e "condena a guerra". "Vim trazer-lhes as palavras de apoio do Santo Padre e expressar nossa solidariedade", acrescentou ele.
Durante a visita aos refugiados, o secretário do Vaticano enviou as bênçãos do líder católico, que "sabe que os ucranianos são "um povo forte e nobre".
Relembrando uma exposição simbólica que aconteceu na paróquia de São João Paulo II em Lviv, Gallagher comentou que "a Ucrânia se erguerá novamente". "Que seus filhos cresçam fortes, fiéis e lindos. Estamos todos com o povo ucraniano", concluiu.
Em entrevista ao Vatican News, o religioso explicou que "o Vaticano e o Papa "estão dispostos a fazer todo o possível" e continuam a "atividade diplomática com contatos com as autoridades ucranianas e também com Moscou".
"Fiquei muito feliz em ver como a Igreja respondeu a esta terrível crise humanitária. É uma Igreja que se identifica completamente com seu povo e procura responder às necessidades, ajudar a todos, não só os católicos, mas também os de outras religiões. Vejo que há tensão, insegurança entre as pessoas porque não sabemos o que vai acontecer no futuro", disse.
Por fim, Gallagher enfatizou que a "Santa Sé gostaria de continuar incentivando o envio de ajuda humanitária e ao mesmo tempo sensibilizando a comunidade internacional" para garantir a paz na Ucrânia. (ANSA)
Leggi l'articolo completo su ANSA.it