(ANSA) - Durante sua viagem de ida ao Cazaquistão nesta terça-feira (13), onde irá participar de um encontro com os principais líderes religiosos mundiais, o papa Francisco foi questionado se iria se reunir com o presidente da China, Xi Jinping, que também estará no país, mas para um evento econômico.
"Dele estar lá também, eu não sei nada. Mas estou sempre pronto para visitar a China", respondeu ao questionamento de um jornalista no avião papal.
Essa não é a primeira vez que o líder católico se manifesta com interesse para visitar o país asiático, com quem a Igreja tem melhorado as relações bilaterais nos últimos anos. Desde 2015, quando foi para a Coreia do Sul, Jorge Mario Bergoglio afirma que tem vontade de se encontrar com o povo chinês.
Santa Sé e China inclusive devem anunciar até outubro a renovação do acordo sino-vaticano assinado em setembro de 2018 e já renovado por duas vezes.
O pacto permite que Igreja Católica nomeie os bispos chineses e não mais o governo de Pequim.
Mas, como ocorreu anteriormente, não deve avançar sobre questões que envolvem Hong Kong ou na relação da instituição chinesa com outras dioceses pelo mundo por conta da chamada "política de não interferência" do governo Xi. (ANSA).