Vaticano

Papa fala sobre refugiados com presidente do COI

Thomas Bach também participou de evento esportivo no Vaticano

Papa Francisco se encontrando com Thomas Bach no Vaticano

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, participou nesta sexta-feira (30) de um evento esportivo no Vaticano e teve uma audiência privada com o papa Francisco.

Em seu discurso, o ex-esgrimista alemão declarou que o mundo está passando por um momento "turbulento" e confirmou que todos devem "lutar pela paz". O líder do COI ainda defendeu a "neutralidade" no esporte.

"Se a neutralidade do esporte não for respeitada, como infelizmente estamos vendo cada vez mais, os Jogos Olímpicos se tornarão divisivos. Vivemos um momento turbulento e vemos que essa nova ordem mundial que está surgindo será mais divisiva", declarou Bach.

No evento "Esporte para Todos", o presidente do COI confirmou que deve compreender o limite da entidade e "unir as pessoas".

Em relação ao encontro com o papa Francisco, Bach comentou que foi uma reunião "emocionante" e que vários temas foram discutidos, como programas para refugiados e a equipe olímpica do Vaticano.

"Sempre é algo especial e emocionante. Foi uma oportunidade para discutir nossos programas de refugiados, sua equipe olímpica e a fundação. O Santo Padre agradeceu nossa atenção e depois falamos sobre a contribuição do esporte, e especialmente das Olimpíadas, que podem levar à paz", declarou Bach, que participou da reunião ao lado do diretor-geral do COI, Christoph de Kepper.

Giorgia Meloni

Bach se encontrou na quinta-feira (29) com a líder do partido ultranacionalista Irmãos da Itália (FdI), Giorgia Meloni, que venceu as eleições do último domingo (25). O alemão destacou o apoio fornecido pela política italiana.

"O COI é politicamente neutro. Ontem senti um grande apoio ao comitê, ao esporte e à sua autonomia. E grande apoio para os Jogos Olímpicos de Inverno Milão e Cortina d'Ampezzo. Isso nos deixa mais confiantes de que será uma grande Olimpíada", finalizou. (ANSA).
   

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