(ANSA) - O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, falou nesta quarta-feira (26) sobre a renovação do acordo entre a Santa Sé e o governo da China para a nomeação dos bispos católicos no país asiático. O polêmico documento foi assinado em outubro deste ano e valerá até 2024.
"Não há novidades. É um caminho árduo, mas necessário e estamos conscientes das dificuldades. Porém, acreditamos que esse é o caminho certo, com essa política de pequenos passos", disse Parolin aos jornalistas.
Vaticano e China romperam relações diplomáticas em 1951 por conta do reconhecimento da Santa Sé da independência de Taiwan.
Por conta disso, os bispos católicos passaram a ser nomeados pelo Partido Comunista Chinês (PCC), o que provocou uma divisão na religião no país, com parte dos chineses continuando a seguir uma espécie de Igreja Católica clandestina.
Em 22 de setembro de 2018, porém, após trabalhos de anos dos papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco, um primeiro acordo sobre essas nomeações foi assinado entre Santa Sé e Pequim.
O documento foi renovado pela primeira vez em 22 de outubro de 2020 e agora na mesma data em 2022. (ANSA).