Vaticano

Núcleo de atendimento ao Papa em hospital italiano tem 5 pessoas

Além deles, outros especialistas fazem ações específicas

Gemelli tem uma área específica para cuidar dos Papas

Redazione Ansa

(ANSA) - O núcleo de atendimento fixo ao papa Francisco no hospital Policlínico Gemelli, em Roma, conta com dois médicos responsáveis por departamentos da instituição onde o religioso está internado e dois enfermeiros de confiança da Santa Sé. A eles, ainda une-se o diretor de Saúde e Higiene do Vaticano, Andrea Arcangeli.

Esse é o grupo permanente e mais próximo de Jorge Mario Bergoglio desde a noite desta quarta-feira (29), quando ele foi internado por conta de uma "infecção respiratória". Além dessa equipe, outros médicos especialistas se unem em momentos de necessidade, como no caso dos radiologistas que fizeram os exames que detectaram o problema ontem.

Entre os enfermeiros, está o assistente pessoal do pontífice, Massimiliano Strappetti. Anteriormente, o papel do profissional, que fica sempre ao lado de Francisco, era feito exclusivamente por médicos. Sua presença constante agora mostra a importância do profissional para o atual líder católico, especialmente, em momentos mais delicados.

Já os médicos responsáveis por departamentos são o professor Luca Richeldi, diretor da área de Pneumologia e de Doenças Ordinárias do Aparelho Respiratório, e o professor Filippo Crea, responsável pelo Departamento de Cardiologia.

Richeldi ficou bastante conhecido na Itália por sua atuação durante a pandemia de Covid-19 dentro do Comitê Técnico-Científico (CTS), órgão criado pelo governo italiano para lidar com protocolos e medidas sanitárias contra a doença.

Além disso, como ficou hospitalizado no Gemelli em julho do ano passado, o médico responsável por sua cirurgia no cólon, Sergio Alfieri, também pode auxiliar na análise do estado de saúde geral do líder da Igreja católica.

O Papa segue fazendo exames de controle do sangue e de saturação do oxigênio, além do tratamento intravenoso com antibióticos e anti-inflamatórios. A questão cardiorrespiratória e a delicadeza da situação considerando que o paciente tem 86 anos de idade, fazem com que os controles sejam focados, principalmente, em questões de respiração e cardíacas. (ANSA).
   

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