Vaticano

Papa defende João Paulo II após acusações em 'caso Orlandi'

Irmão de jovem desaparecida falou sobre supostas saídas noturnas

Mural de João Paulo II foi vandalizado na Polônia

Redazione Ansa

(ANSA) - O papa Francisco defendeu neste domingo (16) São João Paulo II (1920-2005), classificando como "insinuações ofensivas e infundadas" as acusações contra o religioso em relação ao caso da jovem Emanuela Orlandi, que desapareceu no Vaticano há 40 anos.

"Certo de interpretar os sentimentos dos fiéis de todo o mundo, dirijo um pensamento agradecido à memória de São João Paulo II, nestes dias objeto de deduções ofensivas e infundadas", disse ele, após a recitação da oração do 'Regina Coeli', perante milhares de pessoas na Praça São Pedro.

A declaração responde, indiretamente, as acusações feitas por Pietro Orlandi, irmão de Emanuela, filha de um funcionário da Santa Sé que desapareceu no centro de Roma, em 22 de junho de 1983.

Diversas hipóteses já foram consideradas nas últimas décadas, desde crime comum até vingança contra seu pai ou contra o Vaticano. Nenhuma das hipóteses foi confirmada pela Justiça. Em janeiro deste ano, o caso foi reaberto pelo promotor Alessandro Diddi após diversos pedidos feitos pela família da italiana.

Nesta semana, Pietro, acompanhado de sua advogada Laura Sgrò, foi recebido por Diddi para falar sobre o caso. Logo depois, no entanto, ele participou de um programa de TV na Itália e relatou as declarações feitas por um membro da organização criminosa "Banda della Magliana" sobre supostas saídas noturnas de Karol Wojtyla e outros comportamentos impróprios. (ANSA).
   

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