Vaticano

Polícia italiana reforça segurança no Vaticano contra terrorismo

Medida foi tomada após ataques na França e Bélgica

Redazione Ansa

(ANSA) - A polícia italiana reforçou nesta terça-feira (17) as medidas de segurança no Vaticano após os recentes acontecimentos internacionais, como o ataque em Bruxelas e a guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, reacenderem o alarme do terrorismo na União Europeia.

"Os funcionários foram informados para manter, durante o serviço, uma atitude constantemente vigilante, visando proteger a sua própria segurança e a dos outros e detectar prontamente qualquer situação considerada anômala", disse a Inspeção da Polícia do Vaticano à ANSA.

As autoridades italianas aumentaram o nível de vigilância e reforçaram as medidas de segurança em decorrência da possibilidade de ameaças em uma área considerada "sensível".

Hoje, os carabineiros localizados na zona da Praça São Pedro estão utilizando coletes à prova de balas e carregando metralhadoras. Como medida habitual, as verificações dos detectores de metais para a entrada na Basílica são rigorosas, o que tem provocado longas filas de visitantes.

A Itália e toda a União Europeia estão em alerta contra ataques terroristas, principalmente depois que apoiadores do Estado Islâmico mataram um professor na França e dois suecos em Bruxelas. A guerra entre Israel e Hamas deixou os países do continente em estado de atenção. 

O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, explicou que “o nível da guarda já foi elevado há alguns dias”, porque a Itália está mantendo tudo sob controle.

“Os carabineiros, a polícia civil, a polícia financeira, a polícia penitenciária, os serviços de inteligência estão trabalhando com atividades de prevenção”, afirmou ele, enfatizando que “neste momento não há ameaças diretas” contra a Itália, “mas pode sempre haver algum fundamentalista agindo sozinho, algum dissidente”.

Segundo ele, “as autoridades continuam monitorando a situação, tudo é feito para que os italianos possam viver em segurança, incluindo o controle dos imigrantes que chegam porque não pode haver infiltrados terroristas”. (ANSA)

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