Vaticano

Macron convida Papa para reabertura da Catedral de Notre-Dame

Cerimônia deve ser realizada em 8 de dezembro de 2024

Catedral de Notre-Dame foi alvo de um incêndio

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente da França, Emmanuel Macron, visitou nesta sexta-feira (8) as obras na Catedral de Notre-Dame de Paris, que ficou gravemente danificada em um incêndio em 2019, e convidou o papa Francisco para participar da cerimônia de reinauguração no próximo ano.

A visita de Macron acontece exatamente um ano antes da reabertura da catedral para missas, prevista para oito de dezembro de 2024.

Em entrevista à imprensa, ele disse que espera que o argentino aceite seu convite. “O convite será feito. Mas não cabe a mim responder por ele”, acrescentou o presidente, que diz esperar  a presença de Francisco.

Ontem (7), o local recuperou sua cruz, que foi colocada no topo de sua agulha com a ajuda de um guindaste. A instalação é idêntica à anterior, cujo desenho foi feito pelo arquiteto Eugène Viollet-le-Duc no século XIX. Agora, falta somente o galo histórico que será restaurado posteriormente.

Durante sua passagem, Macron subiu ao topo da torre a uma altura de 100 metros, com vistas deslumbrantes de Paris. As imagens foram filmadas com drones e transmitidas ao vivo no perfil do Palácio do Eliseu no X (antigo Twitter).

O líder francês aproveitou para agradecer as centenas de pessoas que trabalham para reconstruir Notre-Dame, incluindo operários, artesãos e restauradores que há quase cinco anos estão envolvimentos no renascimento da Catedral.

"Muito obrigado", gritou o presidente, com capacete de operário branco, do alto do andaime, que ainda envolve a estrutura do pináculo.

Mais de quatro anos após o incêndio, a obra-prima da arte gótica recupera gradualmente a sua beleza graças a um exército de trabalhadores - incluindo italianos - que trabalharam apesar de mil constrangimentos e dificuldades para a limpar e recuperar o local.

Antes do incêndio, a catedral, um dos locais mais emblemáticos da Europa, recebia anualmente 12 milhões de visitantes, 2,4 mil serviços religiosos e 150 concertos.

Em abril de 2019, as chamas destruíram o telhado e a estrutura da grande torre da catedral, danificando também as paredes altas do monumento construído no século XIII e renovado ao longo dos anos. A catedral foi fechada e milhares de doações foram feitas para garantir as obras de reparo. (ANSA).
   

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