Vaticano

Papa recorda crianças mortas em guerras de Gaza, Ucrânia e Iêmen

Francisco apelou para que as pessoas se amem como irmãos

Papa Francisco durante visita em igreja de Roma

Redazione Ansa

(ANSA) - O papa Francisco recordou nesta sexta-feira (15) as milhares de crianças mortas nas guerras em Gaza, na Ucrânia e no Iêmen, afirmando que "a sua memória" está presente.

"Você sabe quantas crianças morreram em Gaza nesta última guerra? Mais de 3 mil. É incrível, mas é a realidade. E na Ucrânia são mais de 500, e no Iêmen, em anos de guerra, são milhares", declarou o Pontífice durante audiência com os jovens da Ação Católica no Vaticano.

O argentino agradeceu a presença da juventude e ressaltou que, ao ir até lá, eles "quiseram recordar, com o símbolo das estrelas, seus colegas que morreram nos últimos meses devido aos combates, e que como pequenas luzes nos olham do céu".

Segundo Francisco, "a sua memória nos convida a ser, por sua vez, luzes para o mundo, a tocar os corações de tantas pessoas, especialmente daqueles que podem deter o turbilhão de violência".

"Amar a Deus e amar uns aos outros: só assim o mundo encontrará a luz e a paz de que necessita, como cantaram os anjos em Belém", advertiu ele, acrescentando que é preciso "amar a Deus e aos outros na família, na paróquia, na escola e pelos caminhos que percorres todos os dias, para ajudar todos a acreditar que ainda é possível mudar de rumo, escolher a vida e voltar à esperança".

Jorge Bergoglio aproveitou para "dedicar um pensamento final a um terceiro amor", que é a "criação", fazendo referência ao meio ambiente.

"Deus nos chama a reconhecer e respeitar a beleza que nos rodeia, na natureza e nas pessoas, e assim crescer na partilha e na fraternidade. Viva este caminho com compromisso: também ele contém uma mensagem de esperança", declarou.

Por fim, o religioso enfatizou que "o Natal nos lembra que Deus nos ama e quer estar conosco. Por isso Jesus nasceu, tornou-se pequeno, viveu em família com Maria e José e continua sendo presente ao nosso lado e em cada um de nós: porque nos ama, é nosso amigo".

De acordo com ele, "este é um dom estupendo" e traz consigo a ideia de que "também nós possamos nos amar como irmãos". "Quanto precisamos dele hoje! Muitas pessoas, muitas crianças sofrem por causa da guerra", concluiu. (ANSA).
   

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