(ANSA) - A embaixada de Israel na Santa Sé culpou um erro de tradução pela forte crítica feita ao secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, que acusou o país judeu de promover uma resposta "desproporcional" na Faixa de Gaza.
Na última quarta-feira (14), a sede diplomática israelense divulgou um comunicado em que chamava a declaração de Parolin, número 2 na hierarquia da Cúria Romana, de "deplorável". Já nesta quinta (15), a embaixada explicou que a nota original estava em inglês e usava os termos "regrettable declaration".
"Na tradução em italiano, foi escolhida a palavra 'deplorável', mas poderia ser traduzida de modo mais preciso como 'infeliz'", explicou a sede diplomática.
No comunicado em questão, Israel ainda afirmou que "julgar a legitimidade de uma guerra sem levar em conta todas as circunstâncias leva inevitavelmente a conclusões erradas".
"Gaza foi transformada pelo Hamas na maior base terrorista jamais vista. Não há quase nenhuma infraestrutura civil que não tenha sido utilizada pelo Hamas para seus planos criminosos, incluindo hospitais, escolas, lugares de culto e muitos outros", disse a embaixada.
O papa Francisco tem feito recorrentes apelos por um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, onde mais de 28,5 mil pessoas já morreram em ataques israelenses, segundo as autoridades do enclave.
A guerra foi deflagrada em 7 de outubro, após os atentados do Hamas que deixaram 1,2 mil mortos em Israel. (ANSA)
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