(ANSA) - O papa Francisco se reuniu nesta segunda-feira (8), no Vaticano, com cinco famílias de reféns israelenses sequestrados pelo Hamas nos atentados terroristas de 7 de outubro e classificou o grupo fundamentalista islâmico como "mau".
"Ele definiu o Hamas de mau, pessoas más", declarou o grupo ao conceder uma coletiva de imprensa em Roma após o encontro.
Segundo os familiares dos reféns, o Pontífice "foi muito caloroso" e "disse que fará todo o possível, com os países ligados ao Vaticano, para trazer os reféns de volta para casa, como se fosse uma missão internacional".
"O encontro com o Papa foi um encontro muito emocionante: a sua solidariedade emergiu claramente. Disse que estava em contato com a Igreja Católica em Gaza e que está a trabalhar com os seus canais para a libertação dos reféns", afirmaram.
A delegação viajou a Roma, capital da Itália, com o ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, que se encontrou com o secretário de Relações com os Estados da Santa Sé, Paul Richard Gallagher.
O grupo inclui parentes do casal Yarden e Shiri Bibas, sequestrados pelo Hamas com os filhos Ariel, de quatro anos, e Kfir, de um.
O movimento islâmico diz que a mulher e as crianças foram mortos em um bombardeio israelense em Gaza no fim do ano passado, mas ainda não há confirmação oficial sobre o destino dos quatro reféns.
Também participaram do encontro familiares de Agam Berger e Tamir Nimrodi, militares de 19 anos, de Guy Gilboa Dalal, 22, e de Omri Miran, de 46.
"Nós, Israel, estamos em guerra, somos o escudo entre vocês e os terroristas que matarão aqui como mataram em nós, no dia 7 de outubro. Vocês na Europa, nos Estados Unidos, serão os próximos. Hoje, em cada país tem células de terroristas adormecidos que mal podem esperar para atacar vocês. Ajude-nos a ajuda-los", apelou Nimrodi (ANSA).