Vaticano

Papa apela contra guerras: 'Só ganha quem fabrica armas'

Francisco rezou pela paz no final da audiência geral

Papa Francisco durante audiência no Vaticano

Redazione Ansa

O br/brasil/noticias/vaticano/2024/04/22/cardeal-nega-que-papa-francisco-seja-de-esquerda_617eab81-d849-4a74-a0dd-07cbd436a0c7.html">papa Francisco voltou a apelar por paz nas guerras que assolam o mundo, principalmente as da Ucrânia e do Oriente Médio, e afirmou que somente os fabricantes de armas ganham com os conflitos.
    "O pensamento vai para a atormentada Ucrânia, para a Palestina, Israel, Myanmar, que estão em guerra, muito, nesses países", rezou o Pontífice, destacando que "quem ganha mais são os fabricantes de armas".
    O novo apelo por paz foi feito "de improviso" no final da audiência geral desta quarta-feira (24), perante uma multidão na Praça São Pedro, no Vaticano. "Rezemos pela atormentada Ucrânia, ela sofre muito, muito, os jovens soldados vão morrer, rezamos", acrescentou ele.
    Jorge Bergoglio aproveitou o momento para fazer uma oração pelo "Oriente Médio, por Gaza", onde "há tanto sofrimento lá na guerra", e "pela paz entre Palestina e Israel: que sejam dois Estados, livres e com boas relações". "Rezemos pela paz", disse.
    Durante seu discurso, o argentino também lembrou que, no próximo sábado (27), celebra-se o 10º aniversário da canonização de São João Paulo II e apelou por sua intercessão para garantir o "dom da paz".
    "Olhando para a sua vida, podemos ver o que o homem pode alcançar acolhendo e desenvolvendo em si os dons de Deus: a fé , a esperança e a caridade. Permanecei fiéis ao seu legado.
    Promovei a vida e não vos deixeis enganar pela cultura da morte, pedimos a Deus o dom da paz pela qual ele, como Papa, tanto trabalhou", afirmou o religioso.
    Por fim, Francisco saudou os fiéis de língua árabe e ressaltou que "as virtudes teologais, a fé, a esperança e a caridade, são dons que nos curam e nos tornam curadores, dons que nos abrem a novos horizontes, mesmo enquanto navegamos nas águas difíceis do nosso tempo". (ANSA).
   

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