Vaticano

Papa brinca com cirurgiões de Pitanguy: 'Meu sorriso é natural, não retocado'

Francisco agradeceu membros de associação brasileira por trabalho

Francisco recebeu cirurgiões plásticos de associação de brasileiro

Redazione Ansa

O papa Francisco recebeu nesta quinta-feira (23), no br/brasil/noticias/vaticano/2024/05/22/papa-recebe-12-mil-cartas-escritas-por-moradores-de-rua-de-sp_51fce7be-fa30-4965-8d68-08d15ad8b946.html">Vaticano, os participantes do Congresso de Cirurgia Plástica da associação de ex-alunos do famoso cirurgião brasileiro Ivo Pitanguy (1923-2016) e brincou diante deles dizendo que seu sorriso é "natural, não retocado".
    "Queridos irmãos e irmãs, dou-vos as boas-vindas com um sorriso nos lábios, natural, não retocado", brincou ele ao acolher os membros do evento que será realizado em Roma até 26 de maio para celebrar os 50 anos da Associação.
    Francisco aproveitou para agradecer a associação por seu projeto de cooperação que procura colocar "um sorriso no rosto de muitas crianças doentes" e dos seus familiares.
    Além disso, lembrou que "como homens, como médicos e como cristãos sabemos que os nossos rostos estão destinados a refletir uma beleza que vai além do que pode ser percebido com os olhos do corpo".
    "Uma beleza que não se submete às tendências programadas pelo negócio da moda, pelo negócio da cultura, pelo negócio da aparência, mas antes se conecta com a verdade do homem, com o seu ser mais íntimo, que não podemos desfigurar", alertou.
    Citando São Paulo, o Pontífice destacou que, "nós, ao contrário, com o rosto descoberto, refletimos, como em um espelho, a glória do Senhor e somos transfigurados à sua imagem".
    Francisco recomendou que "esta verdade profunda guie sempre a nossa mão, para trazer ao mundo aquela imagem de Deus impressa no nosso ser, nas boas obras, no amor que se dá, no amor que se espalha".
    "É interessante que a Escritura nos apresente Jesus como 'o mais belo dos homens' e como aquele que, devido ao sofrimento, ficou tão 'desfigurado que a sua aparência já não era a de um homem e a sua aparência não era mais o de um ser humano'. Neste paradoxo, Jesus mostra-nos a sua verdadeira imagem e a nossa, que passa pelo caminho da cruz, pela aceitação da nossa pequenez, para alcançar uma glória eterna, uma esperança que não decepciona e não murcha", concluiu. (ANSA).
   

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