Vaticano

Papa se reúne com autoridades eclesiásticas da Amazônia

Pontífic agradeceu trabalho das organizações

Francisco lembrou drama vivido pelas comunidades no território

Redazione Ansa

O br/brasil/flash/internacional/2024/05/28/papa-se-desculpa-por-fala-antigayna-igreja-ha-lugar-para-todos_cd26e7a9-4575-455f-b325-4ca80e8128bb.html">papa Francisco recebeu nesta segunda-feira (3), em audiência no Vaticano, representantes da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA) e Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) e agradeceu ao trabalho realizado por ambas as organizações no território da Amazônia.
    "A Amazônia reconhece o papa Francisco como o 'avô'. É assim que o chamam, o avô, e para os povos originários o avô é o sábio, o que guia, a pessoa que não tem outro interesse senão poder servir e animar a vida", explica o cardeal peruano Pedro Ricardo Barreto Jimeno, presidente da Ceama.
    De acordo com ele, o Pontífice lembrou o drama vivido pelas comunidades no território e valorizou o processo amazônico e o caminho sinodal da Igreja na Amazônia.
    Além disso, o argentino "nos disse para continuarmos trabalhando juntos, comprometendo-nos a garantir que a experiência sinodal na Amazônia se torne uma experiência modelo do que pode ser a vida na Igreja universal".
    "Oferecemos ao Papa os avanços que fizemos nos últimos anos, depois do Sínodo sobre a Região Pan-Amazônica realizado há cinco anos, em 2019 e vimos como a Conferência Eclesial Amazônica é um fruto maduro de este processo sinodal que se desenvolveu em toda a região", destacou Barreto Jimeno.
    Durante o encontro, os participantes também puderam expressar ao Papa a sua preocupação pelo assassinato de defensores ambientais e pela exploração dos recursos naturais, enfatizando que "a mineração ilegal torna a situação cada vez mais dramática, devido aos efeitos das alterações climáticas".
    "Estamos vivendo um kairos eclesial, um momento propício para a renovação da Igreja na Amazônia e, a partir da Amazônia, também estamos oferecendo à Igreja universal um novo caminho, como foi solicitado no Sínodo da Amazônia: novos caminhos para a Igreja", concluiu. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it