Vaticano

Papa apela por cessar-fogo em Gaza e critica quem impede ajuda

Francisco rezou pela Ucrânia e Myanmar na Praça São Pedro

Francisco durante oração do Angelus

Redazione Ansa

O br/brasil/noticias/vaticano/2024/06/08/papa-cita-bela-fontana-di-trevi-para-destacar-valor-da-agua_b8449a86-fce4-4db5-a9e2-b02c35992f0e.html">papa Francisco voltou a apelar neste domingo (9) por um cessar-fogo "imediato" entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas na Faixa de Gaza, enfatizando que "ninguém" pode impedir a entrega de ajuda humanitária à população.
    "Encorajo as negociações em andamento, entre as partes, porque não são fáceis, e desejo que as propostas de paz para o cessar-fogo, em todas as frentes, e para a libertação dos reféns sejam aceitas imediatamente, por palestinos e israelenses", afirmou ele, após a recitação do Angelus, no Vaticano.
    O Pontífice lembrou ainda que "depois de amanhã será realizada na Jordânia uma conferência internacional sobre a situação humanitária em Gaza, convocada pelo Rei da Jordânia, pelo presidente do Egito e pelo secretário-geral das Nações Unidas".
    Neste contexto, o argentino apelou para a "comunidade internacional a agir urgentemente por todos os meios para ajudar a população de Gaza, exausta pela guerra".
    "As ajudas humanitárias devem poder chegar a quem delas precisa, e ninguém o pode impedir", ressaltou.
    O apelo de Jorge Bergoglio lembrou o 10º aniversário de oração pela paz que reuniu, em 8 de junho de 2014, os presidentes da Palestina e Israel, Mahmoud Abbas e o já falecido Shimon Peres.
    "Esse encontro testemunha que é possível apertar as mãos e que fazer a paz exige coragem, muito mais coragem do que fazer a guerra", declarou.
    Por fim, o líder da Igreja Católica rezou para os fiéis não esquecerem de Myanmar e do "atormentado povo ucraniano que mais sofre e que mais anseia pela paz", saudando um grupo da Ucrânia presente na Praça São Pedro.
    "Estamos perto de vocês. É um desejo, este da paz, pelo que encorajo todos os esforços que se fazem para que a paz se possa construir quanto antes, com a ajuda internacional", concluiu.
    (ANSA).
   

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