Dois padres greco-católicos ucranianos que haviam sido detidos pelas forças russas em 2022, em Berdyansk, foram libertados nesta sexta-feira (28).
A soltura dos religiosos Ivan Levytskyi e Bohdan Geleta foi defendida durante a missão na Ucrânia do cardeal com.br/brasil/flash/internacional/2024/02/28/conselheiro-de-zelensky-agradece-vaticano-por-apoio_360041eb-31d4-4192-8fd1-1a120eba0e0e.html" target="_blank" rel="noopener">Matteo Zuppi, enviado especial do papa Francisco pela paz.
"Estes dois religiosos decidiram permanecer com o seu povo nos territórios temporariamente ocupados. Serviram tanto as congregações greco-católicas como as católicas romanas, trazendo uma luz de esperança às pessoas", comentou o arcebispo maior de Kiev, Sviatoslav Shevchuk.
A imprensa local informou que os negociadores mantiveram a máxima confidencialidade sobre a operação e, nos últimos dias, até enviados da presidência russa foram à prisão onde os dois sacerdotes estavam detidos.
A previsão é que os dois padres possam prestar em breve esclarecimentos sobre suas reais condições de saúde e o tratamento recebido pelos militares de Moscou durante o cativeiro.
"Estou grato a todos que ajudaram. Agradeço à nossa equipe que trabalha para libertar os prisioneiros, mas também gostaria de reconhecer os esforços da Santa Sé para trazer essas pessoas de volta para casa. Definitivamente libertaremos todo o nosso povo", escreveu o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nas redes sociais. (ANSA).
Zelensky agradece Santa Sé por ajudar na libertação de padres
Levytskyi e Geleta haviam sido detidos pelos russos em 2022