(ANSA) - Em uma coletiva de imprensa durante o voo de volta para Roma após visitar Singapura, o papa Francisco afirmou que o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris, candidatos à presidência dos Estados Unidos, "são contra a vida".
A resposta do religioso foi dada após um jornalista ter perguntado que conselho daria a um eleitor católico que precisa decidir em quem votar nas eleições americanas, considerando as políticas antimigração do magnata e o apoio da vice-presidente aos direitos ao aborto.
"Ambos são contra a vida, tanto aquele que joga fora os migrantes como aquele que mata crianças. Deve-se escolher o menor dos dois males. Quem é o menor dos dois males? Aquela senhora ou aquele cavalheiro? Não sei. Cada um pensa com consciência e faz sua escolha", declarou.
"Mandar embora os migrantes, não dar a eles capacidades para trabalhar e não acolhê-los é um pecado, é grave. Mandar embora uma criança do ventre da mãe é um assassinato, porque há vida. Devemos falar sobre essas coisas claramente. A migração é um direito", acrescentou.
Entre outros assuntos abordados pelo líder da Igreja Católica, o pontífice não escondeu sua vontade de visitar a China e garantiu que não celebrará a missa de reabertura da Catedral de Notre-Dame, em 8 de dezembro, em Paris.
"A China é uma ilusão para mim, no sentido de que gostaria de visitar. Admiro e respeito a China, é um país com uma cultura milenar, com uma capacidade de diálogo e de compreensão mútua, que vai além dos diferentes sistemas democráticos que teve.
Acredito que a China é uma promessa e uma esperança para a Igreja", declarou Francisco.
Já sobre a hipótese de uma viagem à Argentina em um futuro próximo, o Papa respondeu que "é algo que ainda não foi decidido", mas não escondeu que "gostaria de ir" ao seu país natal. (ANSA).
O papa Francisco pediu nesta sexta-feira (13) “diálogo” e “paz” na Venezuela, que enfrenta uma grave crise política, mas também alertou que as “ditaduras não servem e acabam mal”.
“A mensagem que eu daria ao governo é que façam de tudo para encontrar um caminho para paz. Ditaduras não servem e acabam mal, mais cedo ou mais tarde”, declarou o pontífice, que disse não ter seguido a situação em Caracas nos últimos dias. Em uma coletiva de imprensa, que ocorreu no avião durante a volta de seu tour pela Ásia e Oceania, o líder da Igreja Católica comentou que “não conhece os detalhes” e “não pode dar uma opinião política”, mas sabe que os bispos venezuelanos já "se manifestaram”.
Os religiosos no país sul-americano pediram recentemente para que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mostrasse os resultados das eleições de 28 de julho, contestados pela oposição e por grande parte da comunidade internacional.
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