Vaticano

Papa envia carta a cardeais para pedir redução de custos

Argentino apelou por mais esforço na reforma econômica

Papa enviou carta para cardeais

Redazione Ansa

(ANSA) - O br/brasil/noticias/vaticano/2024/09/13/papa-encerra-missao-na-asia-em-evento-inter-religioso-com-jovens_ec5768cb-78bc-4dad-adaa-ab3d7b985041.html">papa Francisco enviou nesta sexta-feira (20) uma carta Colégio Cardinalício da Igreja Católica para pedir "um esforço adicional" para cortar custos como parte da implementação da reforma econômica da Santa Sé lançada há uma década.
    "Os últimos anos mostraram que os pedidos de reforma, que muitos membros do Colégio de Cardeais fizeram no passado, foram previdentes", declarou Francisco, acrescentando que as reformas ajudaram a aumentar a conscientização de que "os recursos econômicos a serviço da missão são limitados e devem ser administrados com rigor e seriedade".
    O Pontífice enfatizou ainda que "é necessário um esforço suplementar de todos para que o 'déficit zero' não seja apenas um objetivo teórico, mas uma meta efetivamente realista".
    "A reforma lançou as bases para a implementação de políticas éticas para melhorar o desempenho econômico dos bens existentes", afirmou.
    De acordo com o líder da Igreja Católica, "as instituições da Santa Sé têm muito a aprender com a solidariedade de boas famílias, aquelas que estão em boa situação financeira e ajudam os necessitados".
    O argentino também reforçou a necessidade de que "cada instituição se esforce por encontrar recursos externos para a sua missão, dando um exemplo de gestão transparente e responsável ao serviço da Igreja".
    "No que diz respeito à redução de custos, é necessário dar um exemplo concreto para que o nosso serviço seja realizado num espírito de essencialidade, evitando o supérfluo e selecionando bem as nossas prioridades, favorecendo a colaboração mútua e as sinergias", ressalta ele.
    Por fim, disse aos cardeais que "devemos estar conscientes de que hoje nos encontramos perante decisões estratégicas a tomar com grande responsabilidade, porque somos chamados a garantir o futuro da missão". (ANSA).
   

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