(ANSA) - O br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/10/29/comissao-antipedofilia-recomenda-remocao-de-bispos-omissos_0a9fb9e6-8cb4-4a57-9c47-a25d07add49b.html">papa Francisco condenou novamente nesta quarta-feira (30) a violência contra as populações civis, em especial as crianças, em cenários de guerra, como no conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza.
"Ontem, vi que 150 pessoas inocentes foram metralhadas. O que as crianças, as famílias, têm a ver com a guerra? Elas são as primeiras vítimas", declarou o Pontífice no final da audiência geral, na Praça São Pedro.
Jorge Bergoglio se referiu a "um dos dias mais sangrentos desde o início da guerra", após mais vítimas serem acrescentadas na lista, depois que as forças israelenses atingiram uma dezena de casas na área de Manara, ao sul de Khan Yunis, matando também 14 crianças, seis delas da mesma família.
De acordo com a Defesa Civil do enclave palestino, 770 pessoas foram mortas somente nos últimos 19 dias.
"A guerra está aumentando. Pensemos nos países que sofrem tanto, na martirizada Ucrânia, na Palestina, em Israel, em Myanmar, no Kivu do Norte (RDC) e em tantos países que estão em guerra", apelou o Papa.
Na ocasião, o líder da Igreja Católica voltou a pedir orações pela paz. "A paz é um dom do Espírito e a guerra é sempre, sempre uma derrota. Na guerra ninguém ganha, todos perdem. Rezemos pela paz, irmãos e irmãs", disse.
No domingo passado, durante a oração do Angelus, Francisco já havia pedido o respeito à "vida" e à "dignidade das pessoas e dos povos", bem como "a integridade das estruturas civis e dos locais de culto, em conformidade com o direito humanitário internacional". (ANSA).
Papa condena violência contra crianças e famílias nas guerras
Declaração foi dada no final da audiência geral no Vaticano