(ANSA) - Alas conservadoras da Igreja Católica criticaram a mascote do br/brasil/noticias/vaticano/2024/10/28/papa-abrira-porta-santa-em-presidio-em-roma-durante-jubileu_7fdef125-2487-4f8b-af9e-62cae9fc13d5.html" target="_blank" rel="noopener">Jubileu de 2025, uma pequena peregrina chamada "Luce" (Luz) e que remete a personagens de mangás e animes.
No entanto, a rejeição se deve não à aparência da personagem, mas sim a seu autor, o artista italiano Simone Legno, criador da marca tokidoki, que vende diversos tipos de produtos, incluindo vibradores.
"É possível que o Vaticano, ao encomendar o trabalho, não soubesse que estava se entregando a um criador ligado a marcas comerciais que, em seu portfólio de respeito, têm produtos que dificilmente poderiam ser associados à Igreja, como vibradores em forma de diabo e unicórnios com arco-íris?", questionou o site católico italiano La Nuova Bussola Quotidiana.
Já o portal conservador Informazione Cattolica escreveu que uma "simples procura em motores de busca teria revelado que Simone Legno é muito ativo nas redes sociais com sua marca tokidoki e que produziu dispositivos para o orgulho gay".
A mascote foi apresentada no início da semana, e Legno disse em seu perfil no Instagram que cresceu em uma família católica de Roma, com quem aprendeu "os princípios de uma fé fundada na generosidade e no respeito pelos outros".
"O Jubileu é uma oportunidade única para o encontro e o diálogo entre milhões de pessoas, incluindo muitos jovens. Espero que a peregrina Luce e seus amigos viajantes possam representar os sentimentos que ressoam nos corações das gerações mais jovens", afirmou.
O Jubileu de 2025 começa oficialmente em 24 de dezembro de 2024 e deve levar milhões de peregrinos ao Vaticano ao longo do ano que vem. (ANSA).