(ANSA) - O padre católico José Eduardo de Oliveira e Silva, da Diocese de Osasco, na Grande São Paulo, é um dos 37 indiciados no relatório do inquérito sobre uma br/brasil/noticias/lusofonia/2024/11/21/pf-indicia-bolsonaro-por-tentativa-de-golpe-de-estado_acc71c4b-340b-4efc-92df-277378b1bf68.html" target="_blank" rel="noopener">tentativa de golpe de Estado apresentado pela Polícia Federal (PF) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com o documento da PF, Oliveira e Silva teria integrado o "núcleo jurídico" da trama golpista e participado de uma reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-assessor internacional Filipe Martins e o advogado Amauri Feres Saad - todos eles indiciados - em novembro de 2022.
Durante o encontro, teria sido discutido o plano para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, vencedor das eleições de outubro daquele ano.
O padre já estava sob investigação da PF desde fevereiro passado, quando foi alvo de um mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Tempus Veritatis.
Após a divulgação do inquérito policial, o religioso fez uma postagem com tom fúnebre em suas redes sociais. Ele publicou uma foto ao lado de uma mulher em estado terminal para quem teria ministrado a unção dos enfermos.
"Essa é uma das doentinhas que eu mandei pro céu há alguns anos. O lindo do ministério é o que nenhuma mídia vê: é o espetáculo maravilhoso da redenção", escreveu o padre. (ANSA).
Padre católico é um dos indiciados pela PF em inquérito sobre golpe
José Eduardo de Oliveira teria integrado 'núcleo jurídico'