Vaticano

Papa alerta que bullying em escolas é preparação para guerra

Francisco fez apelo para crianças não intimidarem colegas

Francisco pediu pelo fim do bullying nas escolas

Redazione Ansa

(ANSA) - O br/brasil/noticias/mundo/2025/01/03/casa-branca-confirma-que-biden-visitara-italia-entre-9-e-12-de-janeiro_61f95470-9832-47be-91ba-55c73fbfdadd.html">papa Francisco alertou neste sábado (4) que o bullying nas escolas deve ser interrompido porque é uma forma de preparação para guerras.
    A declaração foi dada durante audiência com algumas associações católicas do mundo educacional. "Na escola pode-se imaginar a paz, isto é, lançar as bases de um mundo mais justo e fraterno, com a contribuição de todas as disciplinas e com a criatividade das crianças e dos jovens", afirmou.
    Segundo o Pontífice, "se na escola você intimida meninas e meninos que têm problemas, isso é preparação para a guerra, não para a paz".
    "Por favor, nunca intimide, você entende isso? Nada de bullying! Nunca intimide!", apelou.
    Além disso, Francisco reforçou que "a pedagogia de Deus é uma pedagogia do dom, um chamado para viver em comunhão com Ele e com os outros". Para ele, "essa pedagogia é um convite para reconhecer a dignidade de cada pessoa, começando por aquelas que são descartadas e marginalizadas".
    O argentino recordou ainda que ainda é o início do caminho do Jubileu, que "tem muito a dizer ao mundo da educação e das escolas". De fato, ponderou que "peregrinos da esperança" são todas as pessoas que "buscam um sentido para suas vidas e também aquelas que ajudam os mais jovens a percorrer esse caminho".
    "Um bom professor é um homem ou uma mulher de esperança, porque se dedica com confiança e paciência a um projeto de crescimento humano", acrescentou.
    De acordo com Jorge Bergoglio, "a esperança é o motor que sustenta o educador em seu compromisso diário, mesmo nas dificuldades e fracassos".
    Por fim, pediu para os presentes se sentirem chamados a "elaborar e transmitir uma nova cultura, baseada no encontro entre gerações, na inclusão, no discernimento do verdadeiro, do bom e do belo; uma cultura de responsabilidade, pessoal e coletiva, para enfrentar os desafios globais, como as crises ambientais, sociais e econômicas, e o grande desafio da paz".
    (ANSA).
   

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