(ANSA) - A recuperação do turismo na Itália após a pandemia de Covid-19 impulsionou a indústria de alimentos, que se tornou a maior riqueza no país e alcançou faturamento de 580 bilhões de euros em 2022, apesar da crise energética ligada à guerra na Ucrânia.
É o que diz um relatório divulgado nesta sexta-feira (10) pela Confederação-Geral dos Cultivadores Diretos (Coldiretti), que aponta que a plena retomada da hotelaria e dos restaurantes teve um impacto significativo na cadeia italiana de alimentação, que agora vale quase um quarto do produto interno bruto nacional (PIB).
O setor emprega cerca de 4 milhões de trabalhadores em 740 mil empresas agrícolas, 70 mil indústrias alimentares, 330 mil restaurantes e 230 mil pontos de venda no varejo, de acordo com a Coldiretti.
A alimentação é o principal componente do orçamento das famílias italianas e estrangeiras de férias no país, com cerca de um terço dos gastos destinado ao consumo de refeições fora de casa e para a compra de especialidades enogastronômicas.
Além disso, os turistas estrangeiros continuam comprando os mesmos produtos quando voltam para seus países, o que impulsiona o "made in Italy" no exterior. Segundo a Coldiretti, o setor agroalimentar exportou um valor recorde de 60 bilhões de euros em 2022. (ANSA)
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