(ANSA) - A Itália é o terceiro país no mundo quando o assunto é turismo de negócios, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Espanha, mostrou um ranking global feito pela Associação Internacional de Congressos e Convenções (Icca) divulgado nesta quarta-feira (24).
Segundo o relatório, os norte-americanos realizaram 690 eventos do tipo, contra 528 dos espanhóis e 520 dos italianos.
Além disso, o documento aponta que 85% dos congressos e convenções ocorreram de forma presencial.
No ranking por cidades, Roma e Milão são as mais bem colocadas da Itália, na 14ª e 18ª posições, respectivamente. Além disso, o documento apontou que esse tipo de turismo é cada vez mais conjugado com as viagens de passeio.
O segmento do chamado turismo business está registrando altas na Itália desde 2021, após o período de maior restrição por conta pandemia de Covid-19 ser aliviado. O crescimento naquele ano foi de 31% na comparação com 2020, mas ainda 56% menor do que em 2019.
De acordo com as previsões do Euromonitor, a despesa mundial dos viajantes que unem trabalho e tempo livre, estimada em US$ 200 bilhões em 2022, deve mais do que dobrar na comparação entre 2021 e 2027, passando de US$ 150 bilhões para cerca de US$ 360 bilhões.
"Os ótimos dados sobre a retomada das viagens de negócios são uma ótima notícia porque, além de fazer bem para a economia, tem um impacto positivo sobre o ambiente e apoiam o objetivo de favorecer estratégicas de dessazonalização dos fluxos turísticos", ressalta a ministra do Turismo, Daniela Santanchè.
A representante do governo ainda lembra que esse tipo de viagem leva "também benefícios para as economias locais porque aumentam a duração das pernoites e das despesas e cresce a possibilidade de conhecer melhor os territórios, os produtos típicos e as tradições, que são pontos fortes do Made in Italy". (ANSA).