(ANSA) - A Itália é um dos principais destinos turísticos do mundo, principalmente por seus patrimônios culturais e suas paisagens exuberantes. No entanto, o país também pode ser uma excelente opção para os amantes de cervejas explorarem as centenas de "microcervejarias" distribuídas por todo seu território.
Chegar até elas, visitá-las, degustar suas cervejas, muitas vezes fruto de criatividade, inovação e novas experiências, deu origem nos últimos anos a um fenômeno real: o turismo cervejeiro italiano. E foi por isso que um guia foi lançado para disponibilizar roteiros pelo "Belpaese" para todos que apreciam a bebida.
Batizado "Turismo birrario. Guida per viaggiatori in fermento", o livro de Luca Grandi tem quatro volumes, um para cada macroárea da Península, que descreve os roteiros turísticos recontando as especificidades territoriais artísticas, monumentais e naturalistas, com destaque para as microcervejarias artesanais.
Com sua qualidade e originalidade, os locais têm conseguido inovar um setor ainda novo, mas já tão importante. Cada itinerário é tratado profissionalmente por especialistas em turismo e especialistas em cerveja, figuras profissionais e qualificadas.
Os 60 roteiros propostos nos guias são uma importante contribuição para a literatura de viagens, permitem que os turistas visitem a Itália menos conhecida e têm a vantagem de terem sido criados para entusiastas, amantes de cerveja de qualidade e para viajantes por vocação e paixão.
Por cerca de uma década, o mundo da cerveja artesanal italiana teve um impulso significativo graças ao nascimento dessas pequenas empresas que conquistaram espaço também por causa do uso de produtos típicos locais.
A microcervejaria tornou-se, portanto, uma verdadeira guarnição territorial: um lugar onde se faz boa cerveja e onde os entusiastas podem descobrir a alquimia particular por trás de sua produção.
Desta forma, a visita aos locais levou assim ao desenvolvimento de um verdadeiro turismo cervejeiro que envolve milhares de conhecedores ou simples degustadores que também querem descobrir rotas pouco conhecidas.
Em março, inclusive, Gênova sediou o Mhops, festival dedicado à cerveja artesanal, concebido em colaboração com a Scurreria Beer & Bagel, uma verdadeira referência em maltes e lúpulos na cidade.
Entre os mestres cervejeiros presentes estava Marco Valeriani (Alder), premiado recentemente em Florença como o melhor cervejeiro do ano, e emergentes, como Mirko Giorgi (Shire Brewing).
Outros destaques também são as cervejarias Batzen (Alto-Ádige), Birra dell'Eremo (Úmbria), BiRen (Emilia-Romagna), Bonavena (Campânia), Ca 'del Brado (Emilia-Romagna), Elvo (Piemonte), Hopskin (Lombardia), Lariano (Lombardia ), Mukkeller (Marche) e Ritual Lab (Lazio). (ANSA).