(ANSA) - Os altos preços durante o verão no hemisfério norte estão afetando o turismo na Itália, revelou uma pesquisa do Instituto Demoskopika publicada previamente pela ANSA nesta sexta-feira (28).
De acordo com o estudo, em junho passado, o Belpaese registrou um aumento de preços mais ligado ao sistema turístico do que os seus tradicionais concorrentes europeus, como França, Grécia e Espanha.
Em particular, o crescimento tendencial do índice harmonizado de preços do consumidor (IHPC) na Itália ocorreu sobretudo nas despesas, como serviços de transportes, com um aumento de 9,9%, enquanto que na França (+6%), Grécia (+1,4%) e na Espanha (-16,1%) os números foram menores.
Além disso, a aceleração dos preços nos serviços de hospedagem (+7,5%) é mais do que significativa, com um diferencial inflacionário do sistema turístico italiano de +1,9 ponto percentual em relação à França (+5,6%), de +1,8 em comparação com a Grécia (+5,7%) e +1,5 sobre a Espanha (+6%).
O aumento dos preços turísticos envolve todas as regiões, mas há cinco "mais atingidas" em que o crescimento dos preços é superior ao nacional: Lazio (+9,5%) com um impacto nas despesas turísticas igual a 362 milhões de euros, Lombardia (+9,2%) com 389 milhões de euros, Toscana e Molise (9,1%) com impacto de 595 milhões de euros e 5 milhões de euros, respectivamente e, por último, Campânia (9%) com 234 milhões de euros.
No lado oposto, nas posições com menor aumento em relação à inflação adquirida na Itália para o mês de junho deste ano, estão outras cinco áreas regionais: Valle d'Aosta (+7,9%) com impacto igual a 20 milhões de euros, Trentino-Alto Ádige (+8%) com 197 milhões de euros, Basilicata (+8,2%) com um impacto de 20 milhões de euros, Marcas (+8,3%) com 79 milhões de euros e, por último, Abruzzo (+8,4%) com um impacto de 51 milhões de euros.
Recentemente, um levantamento das principais associações de consumidores do país revelou que os turistas que viajarão para aproveitar o verão no hemisfério norte vão precisar preparar os bolsos, pois os preços na Itália dispararam em relação ao ano passado e praticamente tudo custará um pouco mais caro, desde passagens aéreas e restaurantes até sorveterias. (ANSA).