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Caminho para pessoas com deficiência visual é inaugurado em Cinque Terre

Trajeto foi lançado por ocasião de encontro para caminhadas adaptadas

Região é famosa pelo 'Caminho do Amor'

Redazione Ansa

(ANSA) - O charmoso conjunto de vilas de Cinque Terre, na região italiana da Ligúria, inaugurou no último domingo (3) um caminho especial para facilitar a visitação de pessoas com deficiência visual.

O trajeto vai do Colle del Telegrafo, na zona de La Spezia, ao Santuário da Madonna di Montenero, acima de Riomaggiore, e foi lançado por ocasião da iniciativa "A Rota Livre", terceiro encontro nacional de caminhadas adaptadas destinado a pessoas com mobilidade reduzida em La Spezia.

"Nos últimos anos, precisamente por impulso do projeto 'Caminhos para Todos' do Clube Alpino Italiano (CAI) e com a colaboração do município de La Spezia, foram identificados e progressivamente adaptados e requalificados todos aqueles percursos íngremes a uma utilização cada vez mais ampla tanto para pessoas com deficiência como para atividades de reabilitação de dependências ou patologias", explicou Donatella Bianchi, presidente do Parco Nacional de Cinque Terre.

Além do novo percurso, também foi lançado o livro "Caminhos adaptados na província de La Spezia", um guia sobre itinerários que podem ser feitos por pessoas com deficiência e que foram elaborados pelo CAI La Spezia, pioneiro na utilização da "Jolette", uma cadeira de rodas que pode ser usada em caminhos de montanha.

O objetivo é facilitar a visitação de pessoas com deficiência visual em um dos principais pontos turísticos da Itália, tendo em vista que a província de La Spezia conta com uma rede de percursos muito extensa: só em Cinque Terre existem cerca de 120km de rotas praticáveis, enquanto a Alta Via del Golfo, de Porto Venere a Bocca di Magra, circunda a cidade por cerca de 50km.

A área de Cinque Terre já é bem conhecida por causa da famosa "Via dell'Amore", caminho de quase um quilômetro de extensão que ganhou fama romântica porque na época em que foi construído, meados de 1920, servia de esconderijo para jovens apaixonados. (ANSA).

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