(ANSA) - A companhia aérea irlandesa de voos de baixo custo Ryanair, líder absoluta do mercado de aviação civil na Itália, anunciou uma redução de seus voos no país em função do decreto do governo de Giorgia Meloni para limitar o aumento dos preços das passagens.
A medida prevê um corte de 8% nos voos com destino ou origem na ilha da Sardenha durante o inverno, incluindo o cancelamento de três rotas: Trieste-Cagliari, Bari-Alghero e Treviso-Alghero.
A Ryanair também vai reduzir a frequência nas conexões de Roma, Milão, Catânia, Nápoles e Veneza, além de Bruxelas-Charleroi, na Bélgica, com a Sardenha.
"Certamente não é algo que queríamos fazer. Isso está totalmente ligado ao decreto do governo italiano, o qual consideramos totalmente ilegal e que servirá apenas para reduzir a conectividade", disse o diretor comercial da Ryanair, Jason McGuinness. "Precisamos parar esse decreto para evitar mais danos irreparáveis", acrescentou.
O decreto-lei em questão foi editado no início de agosto e limita o uso da chamada "fixação dinâmica", ou seja, o sistema utilizado habitualmente para definir os preços das passagens de acordo com a demanda.
A medida proíbe o uso desse instrumento para estabelecer preços de voos com origem ou destino nas ilhas da Sardenha e da Sicília, em feriados e nos casos em que o aumento superar 200% acima da tarifa média.
O texto já está em vigor, mas precisa ser aprovado pelo Parlamento para se tornar definitivo. O governo Meloni, no entanto, se mostrou disposto a negociar alterações com o setor de aviação civil. (ANSA)
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