(ANSA) - Faltando dois dias para a virada do Ano Novo, as maiores cidades italianas reforçaram seus esquemas de segurança com medidas como proibição aos fogos de artifício, às garrafas de vidro e combate à embriaguez, além de alertas para o risco de terrorismo.
"Certamente as medidas serão reforçadas. Haverá um grande esforço das forças da ordem. O contexto internacional é absolutamente delicado e exige máxima atenção. E embora não haja situações específicas relatadas, isso não significa que se deva baixar a guarda", declarou nesta sexta-feira (29) o prefeito de Roma, Lamberto Giannini.
Roma reunirá, como em todos os anos, milhares de pessoas no Circo Massimo para um grande concerto, e as autoridades mobilizarão 1,2 mil guardas apenas para a noite de Ano Novo.
Do dia 31 até a Epifania (06/01), será proibido o uso de fogos de artifício, que desde 2012 já causaram mais de três mil feridos e seis mortes em todo o país, segundo a Sociedade Italiana de Medicina Ambiental.
Florença também disse não aos fogos de artifício (até às 7h de 1º de janeiro), e à venda de garrafas de vidro.
Vidro também será proibido em Nápoles durante o concerto na Piazza del Plebiscito, que também não terá fogos.
As queimas de fogos também foram proibidas em Palermo, sob pena de multa de até 5 mil euros.
No norte do país, em Milão, das tarde do dia 31 às 6h de 1º de janeiro, a venda de álcool será proibida: quem quiser brindar ao novo ano poderá fazê-lo nos locais fechados.
Em Trieste, a festa será na Piazza Unità d'Italia, onde garrafas de vidro e bebidas alcoólicas serão proibidas, assim como guarda-chuvas, cadeiras dobráveis, bastões para selfies e sprays de pimenta, além dos fogos.
Údine, por outro lado, celebrará o Ano Novo com fogos silenciosos e proibição de garrafas de vidro.
(ANSA).