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Sardenha, na Itália, 'esconde' tesouros turísticos no interior

Ilha reúne joias culturais e antropológicas fora de Cagliari

Rochas vermelhas no interior da Sardenha

Redazione Ansa

Para compreender a essência da br/brasil/noticias/viagem_e_turismo/2024/08/08/sardenha-na-italia-deseja-atrair-mais-turistas-diz-jornal_872ab4ad-0f2f-44c3-bfa7-47657af9035b.html" target="_blank" rel="noopener">Sardenha, a mais distante ilha da Itália, localizada no sul do país, é preciso percorrer o interior da região para fugir da massa de turistas em Cagliari. Sem ir muito longe, Allai, a uma hora e meia da capital regional, já oferece o "clima" sardo.
    A cidadezinha, cujo nome significa "casa de Deus" em dialeto local, possui exatos 344 habitantes - e é claro, que todos se conhecem! "Imaginar a Sardenha sem comunidades [pequenas] é o mesmo que imaginá-la sem ovelhas", afirma o prefeito de Allai, Antonio Pili, sobre a tradição em criar estes animais nas montanhas da região.
    Dentre as preciosidades da cidade, está o museu CiMA, onde uma das guias, Mara Cossu, mostra achados encontrados ao acaso, já que a localidade nunca recebeu campanhas de escavação, como as realizadas em outros sítios arqueológicos, como o de Selinunte, na Sicília. Entre os achados estão "domus de janas", um tipo de túmulo da pré-história da Sardenha escavado em rochas, além de "casas de fadas" e outros lugares, que segundo a guia, "são sempre bons para visitar com respeito".
    Allai também abriga uma casa na árvore, a primeira pública da Itália, com saída para Samugheo, a cidade vizinha. Entre uma e outra, as enormes turbinas eólicas se destacam como gigantes das montanhas.
    A cultura do tecido é típica da Sardenha e leva o nome da região ao mundo. Para conhecer mais deste aspecto, ainda muito em voga na ilha, a dica é visitar o Museu de Arte Têxtil Murats, que reúne artefatos das mais variadas épocas, alguns dos quais estão à venda.
    Entre as confecções tradicionais, estão os tapetes cuja produção leva semanas, além dos raríssimos "tapinos de mortu", onde os falecidos repousavam para o velório. (ANSA).
   

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