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Prefeitura de Roma vai limitar acessos à Fontana di Trevi

Medida pode culminar em criação de ingressos para turistas

Redazione Ansa

(ANSA) - A Prefeitura de br/brasil/noticias/viagem_e_turismo/2024/01/26/prefeito-quer-evitar-que-centro-de-roma-se-torne-disneylandia_e4901c48-7b33-42c8-b292-0cd4fd088690.html" target="_blank" rel="noopener">Roma confirmou nesta segunda-feira (7) que vai limitar os acessos à Fontana di Trevi, uma das atrações mais visitadas da "cidade eterna", e que estuda cobrar ingressos de turistas no monumento.
    A iniciativa será testada durante obras de manutenção na fonte, que será esvaziada e cercada por painéis transparentes enquanto acontece a reforma. Para que os viajantes possam visitar o monumento nesse período, será instalada uma passarela em formato de ferradura, onde os acessos serão controlados para evitar superlotação.
    "Essa obra é a ocasião de anunciar o que decidimos: a passarela nos permitirá experimentar a modalidade de visitação contingenciada, até por evidentes motivos de segurança. Nossa vontade é estabelecer, com uma fase experimental, o número máximo de pessoas [que o monumento pode receber]", contou o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, de centro-esquerda.
    "Vamos contar as pessoas que entram [na passarela], e depois será preciso esperar que elas saiam para que outros possam admirar a fonte", acrescentou. Segundo Gualtieri, uma fase sucessiva decidirá sobre a instituição de uma "pequena contribuição" financeira por parte dos turistas.
    No entanto, o prefeito assegurou que a praça onde fica o monumento não será fechada e que os visitantes poderão circular livremente pelo local.
    A reforma de 327 mil euros (R$ 2 milhões) está prevista para terminar antes do início do Jubileu de 2025, que começa ainda na véspera de Natal de 2024, e Gualtieri estima que a cobrança de ingressos pode partir já na primeira metade do ano que vem.
    De acordo com a Prefeitura de Roma, a Fontana di Trevi recebe de 10 mil a 12 mil visitantes por dia, o que significa cerca de 4 milhões por ano. "Queremos oferecer ao turista uma experiência que não seja caótica e difundir um turismo mais lento e responsável", disse o secretário municipal de Turismo, Alessandro Onorato.
    No mês passado, chegou-se a cogitar que eventuais futuros bilhetes poderiam custar um euro (R$ 6).
    Outras cidades italianas também vêm adotando medidas para frear os efeitos nocivos do turismo de massa nos últimos anos.
    No primeiro semestre, Veneza testou um sistema de reservas a pagamento para entrar no seu centro histórico, medida que pode se tornar definitiva em 2025, enquanto Florença proibiu novos Airbnbs em seu centro histórico. (ANSA).
   

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