(ANSA) - O ministro da Agricultura da Itália, Francesco Lollobrigida, informou nesta quinta-feira (23) ter assinado quatro novos decretos sobre os rótulos que aparecerão nas embalagens de farinha de insetos no país.
Além de Lollobrigida, os decretos também foram aprovados pelos ministros do Made in Italy e da Saúde, Adolfo Urso e Orazio Schillaci, respectivamente. Os políticos deram mais informações sobre as etiquetas dos produtos.
"Os decretos preveem um rótulo que tenha a origem do produto, os riscos associados ao consumo e a quantidade de farinha de inseto, mas também onde podem ser expostos no interior dos estabelecimentos, principalmente para quem quiser escolher entre grilos, larvas e gafanhotos. Para quem não quiser, como imagino ser o caso da maioria dos italianos, pode ficar longe", explicou Lollobrigida.
A União Europeia passou a permitir recentemente a comercialização da farinha de grilos em pó, congelados ou secos, assim como a venda de larvas (Alphitobius diaperinus) e de gafanhoto-migratório (Locusta migratória).
O primeiro inseto a receber autorização como novo alimento dos estados-membros da UE foi a larva-da-farinha-amarela (Tenebrio molitor), apenas na forma seca, em junho de 2021.
"Supervisionaremos o cumprimento integral das medidas tanto no que diz respeito à proibição do uso de farinhas de insetos em alimentos típicos da dieta mediterrânea como pizza e massas, e no que se refere à conformidade da rotulagem dos produtos, que deve ser visível e clara", informou Schillaci. (ANSA).