(ANSA) - O tomate em conserva do centro-sul da Itália teve uma expansão de 25% no volume de vendas ao Brasil em 2023 e pode crescer ainda mais em 2024, aproveitando-se de uma demanda latente por produtos "made in Italy".
A alta no país com a maior comunidade ítalo-descendente no mundo foi capitaneada pela campanha Meu Tomatì, financiada com recursos da União Europeia e que chega a seu segundo ano, com apoio da Câmara de Comércio Italiana de São Paulo (Italcam).
"No ano passado, o país com maior taxa de crescimento nas nossas exportações foi o Brasil", disse à ANSA o presidente da Oi Pomodoro Bacino Centro Sud, que reúne produtores do centro-sul da Itália, Guglielmo Vaccaro.
"E esperamos que cresça ainda mais em 2024", acrescentou o executivo, explicando que os restaurantes de comida italiana sempre desejaram produtos de qualidade, mas muitas vezes não conseguiam encontrá-los. "Hoje estamos os ajudando a ter o produto certo, e isso gera um crescimento imediato", afirmou.
O segundo dos três anos da campanha Meu Tomatì inclui participações nas feiras Super Rio ExpoFood, em março, e Anuga Select Brazil, que acontece nesta semana, em São Paulo, e prevê eventos com restaurantes e distribuidores em cinco capitais: Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, o Brasil importou US$ 20,9 milhões em tomates preparados ou conservados italianos em 2022 (22,7 mil toneladas), valor que subiu para US$ 31,5 milhões em 2023 (25 mil toneladas). Em 2024, já são quase US$ 9 milhões (7 mil toneladas). (ANSA)
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