Último momento

Ucrânia faz apelo à Mongólia por prisão de Putin durante visita

Alvo de mandado de prisão do TPI, líder russo viajará ao país

Chances de Putin ser detido em Ulan Bator são consideradas baixas

Redazione Ansa

(ANSA) - O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia apelou à Mongólia para prender o presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante sua visita ao país na próxima semana.
    A nação asiática, que faz fronteira com China e Rússia, é membro do Tribunal Penal Internacional (TPI), corte que emitiu um mandado de prisão contra o mandatário em 2023.
    "A Ucrânia espera que o governo da Mongólia esteja ciente do fato de Vladimir Putin ser um criminoso de guerra. Apelamos às autoridades mongóis para que executem o mandado de detenção internacional vinculativo", pediu Kiev.
    As chances de Putin ser detido em Ulan Bator são consideradas baixas, tanto que o Kremlin já afirmou que não está preocupado com essa questão.
    O mandatário foi convidado pelo seu homólogo mongol, Ukhnaa Khurelsukh, para "participar de eventos cerimoniais dedicados ao 85º aniversário da vitória conjunta das forças armadas soviéticas e mongóis sobre os militares japonesas no rio Khalkhin Gol".
    Enquanto Putin se prepara para sua viagem, um ataque russo em Kharkiv deixou ao menos cinco mortos e dezenas de feridos, sendo que 20 pessoas estão em estado grave, de acordo com as autoridades locais.
    O ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, comentou que não discutiu com seu homólogo de Kiev, Rustem Umerov, sobre "possíveis alvos em território russo".
    Na última quinta-feira (29), o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, disse que as restrições ao uso de armas italianas pela Ucrânia permanecem em vigor após outros países do Ocidente terem dado sinal verde para a utilização de seus armamentos na ofensiva de Kiev na região russa de Kursk.
    "As objeções ao uso de armas fornecidas à Ucrânia são por razões políticas, legítimas, mas são razões políticas: o direito internacional não impede atingir alvos militares dentro do país agressor", analisou Josep Borrell, alto representante de Política Externa da União Europeia. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it